Mesmo que a Internet
das Coisas ainda precise de algum tempo para se consolidar tanto no seu uso
quanto na sua arquitetura, os sistemas de automação residencial mais “contemporâneos”
podem se beneficiar do enorme volume de recursos que as empresas têm investido
em IoT.
Não é necessário, ainda, oferecer ao mercado brasileiro
sistemas com inteligência artificial, tratamento de dados tipo “Big Data” e
plataformas na nuvem. Nosso mercado tem uma tendência de esperar as coisas lá
fora se estabilizarem para começar a adotá-las localmente.
Mas o fabricante brasileiro pode, e deve, tirar proveito do
que está sendo desenvolvido e se preparar para ser parte do universo IoT. E enquanto faz isso aproveitar
para incorporar em seus produtos diferenciais tecnológicos que não só abrirão portas
imediatas quanto o aproximarão do futuro mundo da Internet das Coisas.
Uma das áreas que merecem atenção é a comunicação sem fio. É
verdade que há hoje uma abundância de protocolos disponíveis: WiFi, Bluetooth,
ZigBee, ZWave, etc. Mas nenhuma desta tecnologias conseguiu aliar baixo custo,
baixo consumo, facilidade de configuração, facilidade de interoperação e grande
cobertura geográfica.
Alguns têm alcance adequado para a automação residencial,
mas apresentam consumo elevado de energia, obrigando a trocas frequentes de
pilhas ou serem conectados à alimentação elétrica. Outros apresentam alta
complexidade de configuração e não são muito amigos de alterações após terem
sido configurados.
Outros ainda têm baixíssimo alcance e alto consumo, mas
custo baixo de componentes.
E praticamente nenhuma interoperabilidade entre eles,
obrigando o uso de gateways inteligentes para cuidar das “traduções” de
protocolo.
Mas já sabemos que a Internet
das Coisas somente terá sucesso se adotar soluções de comunicação que tenham
baixo custo de componentes, baixo consumo, facilidade de configuração,
facilidade de interoperação e grande cobertura geográfica!
E uma das iniciativas para se conseguir este sistema de
comunicação é o (ou a) LoRaWAN. Não vou entrar em detalhes sobre as
características desta solução, mas que tal um sistema de automação residencial
que utilize uma rede de comunicação que tenha alcance de alguns quilômetros,
cujos sensores podem trabalhar com a mesma bateria por anos e que seja fácil de
configurar?
E com isso iniciar o caminho para se tornar um produto
pronto para a Internet das Coisas?
Você pode obter mais informações sobre o LoRaWAN neste link.
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