05 abril 2017

Três Empresas do Mercado de IoT para se Investir

Estava lendo um artigo publicado recentemente na internet sugerindo três empresas nas quais pode valer a pena investir.

Não vou aqui dar dicas de investimento, vou simplesmente abordar os motivos relacionados à IoT que teoricamente valorizariam estas empresas. É importante entender que o artigo (que pode ser lido neste link) foca o mercado americano.

A primeira empresa é a IBM. A principal argumentação é que a IBM já está investindo há alguns anos em IoT, mesmo que de forma velada, mas seguramente não tímida. Diz o artigo que a IBM já investiu algo perto de 3 bilhões de dólares, sendo que 2 bilhões foram para a compra da empresa The Weather Company. Ela também recentemente inaugurou seu centro de IoT na Alemanha e lançou no mercado sua plataforma de IoT chamada Watson.

Colocando tudo isso junto, vemos que a IBM não pretende ficar de fora deste mercado e que pretende entrar com veemência. A compra da The Weather Company indica que ela adquiriu uma ótima plataforma para testar sua capacidade de tratamento de dados, já que The Weather Company recebe (segundo o artigo) algo como 26 bilhões de requisições de análise de dados por dia.

A segunda empresa é a Best Buy. Segundo o artigo, empresas como a Best Buy tem sofrido perdas de receitas devido à facilidade com que se compra atualmente eletrônicos sem a necessidade de tocar e ver os produtos. Com isso, o cliente deixa de ir à loja física e a Best Buy deixa de vender produtos agregados e serviços como extensão de garantia e suporte à instalação.

Com a IoT, acredita o autor, os compradores deverão voltar às lojas físicas para conhecer melhor os produtos, tirar suas dúvidas e perder o medo inicial de novas tecnologias. Com isso, a Best Buy, entre outras, voltaria a ter a proximidade do cliente para a venda de produtos e serviços adicionais. O autor vê ainda a possiblidade de acordos entre a Best Buy e fabricantes para já embutirem algum nível de suporte local da Best Buy no preço de venda de seus produtos.

A terceira empresa é a Xilinx. Já ouviu falar? Eu confesso que eu não a conhecia pelo nome. Esta empresa é fabricante do que o mercado chama de field programmable gate arrays (FPGAs), algo como soluções eletrônicas que podem ser programadas (e reprogramadas) após instaladas e não necessariamente durante a fabricação ou em laboratório. Estas soluções são especialmente importantes em inícios de ciclos tecnológicos, trazendo dois importantes diferenciais: como podem ser usados para uma variedade muito grande de aplicações, bastando mudar a programação, podem ser produzidos em larga escala; e como permitem que os dispositivos de campo sejam reprogramados remotamente, podem se adaptar às mudanças que as tecnologias emergentes seguramente sofrerão sem o desperdício de equipamento ou a necessidade de visitas para troca de chips.

Como fator que corrobora este destaque, a Intel pagou, em 2015, 17,6 bilhões de dólares por uma concorrente das Xilinx, a Altera.


Então, como podem ver, uma gigante da computação, uma gigante do varejo e uma quase pequena da indústria eletrônica parecem ser apostas de investimento para 2017.

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