Os assistentes virtuais estão aí, fazendo sucesso e atraindo
a atenção de todos. Na verdade, eles começaram há muitos anos; o primeiro que
eu me lembro era aquele do Office da Microsoft em 1997, aquele clips que falava
com a gente (e que foi um fracasso!).
Hoje temos alguns bem famosos como o Siri da Apple, o Alexa
da Amazon, o Cortana da Microsoft e o Assistant da Google. E temos muitos
outros fabricantes trazendo ao mercado seus assistentes, seja para usos bem
específicos, seja para atender a uma variedade de usos.
Até o Windows 10, na sua mais nova versão, a Creators,
colocou um assistente virtual para o processo de instalação!
É aqui que temos uma situação interessante, um princípio de
modelo de negócios que está trazendo alguns desafios, principalmente para a
Google.
A Apple lançou o Siri; com isso fortaleceu sua plataforma de
Iphones. Ela aproveitou o gancho para se embrenhar mais a fundo no mercado de “Smart
Homes”, trazendo alguns fabricantes para seu ninho e oferecendo uma solução
bastante completa. Ela conseguiu, através do seu assistente virtual gratuito,
alavancar seus negócios.
A Amazon já partiu para a comercialização direta dos seus
produtos com seu assistente virtual Alexa embutido. Além da comercialização
direta, conseguiu também alavancar uma série de serviços e ofertas do seu site
principal, diretamente conectado à Alexa. Assim, pretende dar um caminho
natural ao usuário, que é utilizar a Amazon para suas compras de forma mais
fácil e mais de impulso, já que a assistente vai direcionar o usuário
naturalmente para finalizar as compras. A Alexa também abriu para a Amazon todo
o mercado de “Smart Homes”.
A Microsoft tem o Cortana, e hoje seu principal papel é não
ficar atrás da concorrência, dando ao seu sistema operacional ares de
modernidade, e ainda tendo como uma vantagem a ser explorada os últimos avanços
onde teremos um sistema único tanto para PC´s e notebooks quanto para
Smartphones e tablets.
Mas e a Google? Cada vez que um usuário prefira fazer uma
pergunta a algum assistente virtual ao invés de pesquisar no Google, ela perde
público da sua maior geradora de receitas: a ferramenta de buscas. E quanto
maior o sucesso do seu Google Assistant, maior a perda de receita que ela terá!
Tudo bem que ela está também colocando no mercado produtos focados
no “Smart Home”, mas com certeza há uma perda que ela terá que gerenciar e ser
muito inventiva para reverter.
Será que teremos algo como “patrocinadores” de informação
nos assistentes? Algo como
“Technos, o suíço mais pontual do mundo informa a hora certa”?
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