Uma das mais importantes preocupações dos fabricantes quando
falamos sobre a Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) é a segurança
das informações.
Uma nova aliança está aí para se preocupar com isso: IoT
Cybersecurity Alliance, formada pelas empresas IBM, Nokia, Symantec, Palo Alto
Networks, Trustonic e AT&T.
As quatro metas desta Aliança são:
- · Pesquisar e colaborar com os desafios de segurança em todo o mercado de IoT
- · Dissecar e resolver problemas de segurança de IoT em todos os níveis.
- · Fazer com que a segurança seja fácil de ser acessada por todo o ecossistema
- · Influenciar na criação de padrões e políticas de segurança.
Na opinião deles, a solução para a segurança da IoT está em
proteger cada ponto de entrada e aumentar a análise de riscos para determinar possíveis
vulnerabilidades. Eles também acreditam que a segurança deve residir
diretamente nos dispositivos IoT.
Esta preocupação com a segurança na IoT está
interessantemente espalhada por vários órgãos, consórcios e alianças. O
Department of Home Security dos Estados Unidos lançou recentemente seu
Princípios Estratégicos para Manter a Segurança da Internet das Coisas.
O Smart Card Alliance também lançou seus princípios para a
Segurança na IoT; o Broadband Internet Technical Advisory Group também fez o
mesmo. E o Federal Trade Commission está oferecendo um prêmio de 25 mil dólares
para quem desenvolver uma ferramenta que reconheça os dispositivos inteligentes
em sua residência, verifique se está com a última versão de firmware/software e
ajude o dono a atualizar.
E o FCC (Federal Communications Commission) ainda mandou um
recado: se a indústria não conseguir resolver os assuntos de segurança na IoT
adequadamente, ele vai regulamentar o setor, pelo menos no aspecto de
segurança.
Está certo que peguei estas notícias de um site americano, o
www.mediapost.com , mas algumas coisas me preocupam:
- · Com tantos se envolvendo com o assunto será que teremos um consenso rápido o suficiente para que a insegurança não destrua os benefícios da IoT?
- · E o resto do mundo, espera e segue os passos americanos?
- · E o consumidor, o que ele acha de tudo isso? Ele realmente procura a certificação FCC (ou ANATEL no Brasil) quando compra um produto como um celular ou um mouse sem fio?
- · Como fazer para evitar que tudo isso se torne uma questão de interesses comerciais como o que aconteceu com os programas antivírus?
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