01 fevereiro 2017

Depois da Nuvem, temos a Neblina

Ler notícias sobre a Internet das Coisas pode ser bem divertido.

Acabei de ler um artigo onde apresentam o conceito de Neblina (Fog em inglês).

O link para o artigo (em inglês) está aqui.



Não pretendo dar um resumo do artigo, mas apenas dizer que ele tenta mostrar uma possível arquitetura para a chamada IoT colaborativa (A McKinsey define um sistema IoT individual como sensores e/ou atuadores conectados via redes a sistemas computacionais permitindo o funcionamento de uma aplicação IoT, e define um sistema IoT colaborativo quando este sistema permite o funcionamento de múltiplas aplicações IoT).

Segundo o artigo, para que a IoT funcione bem, os dados emitidos pelos sensores, na sua grande maioria, devem ser coletados em alta frequência e sem perda de informações (eu discordo, mas quem sou eu).

Assim, supondo esta premissa como verdadeira, existe um grande stress nas redes de comunicação para que suportem um alto tráfego e que não percam informações.

Daí criaram o conceito de "Computação na Neblina" (Fog Computing)

O artigo cita o que a Cisco chama de Nós de Neblina (Fog Nodes). Seriam ferramentas capazes de coletar dados em tempo real de qualquer dispositivo, processar estes dados localmente e armazená-los para então transmiti-los periodicamente para a Nuvem. Estas ferramentas também teria a inteligência para mandar comandos a atuadores locais.

Mas, espere um pouco... Isso não seria um gateway, como tantos tem aparecido no mercado ultimamente (Nest, Smartthings, Amazon Echo, etc.)?

Porque criar mais termos e conceitos? Marketing? Necessidade tecnológica?

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