Uma das preocupações com as Coisas na Internet é que se elas
não estiverem conectadas diretamente em uma fonte de energia confiável e
duradoura deverão usar baterias (possivelmente com carregadores fotovoltaicos).
Estas Coisas, que podem ser sensores ou atuadores (ou ambos
em uma Coisa só), precisam estar minimamente ativos: sensores devem estar sempre
medindo e devem transferir os dados conforme programação ou demanda; os
atuadores devem estar sempre escutando para saber se há algum novo comando a
ser obedecido. Isto significa que a solução de comunicação para as Coisas que
dependem de bateria deve ter o menor consumo possível, principalmente quando em
standby.
Este requisito dificulta o uso de rádios celulares ou WiFi, pois
ambos têm um consumo acima do desejado. Para resolver esta questão há duas abordagens
principais: ou utilizar outras redes de menor consumo, como ZigBee ou ZWave, ou
“redefinir” a rede celular e o WiFi para reduzir seu consumo.
E esta última abordagem está se desenvolvendo muito bem. Apenas
como um exemplo, hoje está em testes o LTE-M1, uma nova implementação da rede
celular para diminuir drasticamente o consumo de seus rádios. Você pode saber
um pouco mais clicando aqui ou aqui.
De forma simplificada, esta tecnologia usa a mesma
infraestrutura do LTE hoje existente, com pequenas modificações para o M1. Isto
acelerará a implementação a tal ponto que a AT&T americana está prometendo
a implantação em todo o território dos USA até o meio do ano.
Será interessante acompanhar esta novidade e pensar no que
ela pode alterar tanto no panorama quanto no que os fabricantes das Coisas tinham
planejado para a conectividade de seus produtos.
Quem apostou em WiFi em breve terá a chance de experimentar o
WiFi HaLow; quem apostou no Bluetooth, logo teremos a versão 5. O ZigBee e o
ZWave prometendo novas versões.
Podemos melhorar e ampliar as opções de conectividade,
mas cada vez mais fugindo da convergência.
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